Ator põe à venda mansão onde morava em Paris
Num país que já deu ao mundo ícones da estirpe de Brigitte Bardot, Jean-Luc Godard, Catherine Deneuve, Geroges Méliès e por aí afora, não é fácil ser uma figura de destaque no cinema local. Mas se há alguém que o faz com garbo (e uma dose de deboche), é Gérard Depardieu, ator, diretor e palpiteiro sobre filmes tudo o mais. Pois um dos rostos mais associados hoje ao cinema francês não pretende mais viver na França. O motivo? Os elevados impostos cobrados na sua terra natal.
Bom para quem vai, mas também sorte de quem fica. Agora morando na vizinha Bélgica, Depardieu colocou à venda sua mansão nada modesta, localizada no coração de Paris, no bairro Saint-Germain-des-Prés. Vá lá que quem decida comprar o imóvel precisa dispor de 50 milhões de euros. Mas também pudera, a propriedade tem 1.800 m², e conta com acomodações dignas dos melhores hotéis. São 20 cômodos, dez quartos, dois terraços, jardins, varanda, piscina interior e até elevador. Listada como monumento histórico, a mansão já abrigou o Hotel de Chambon, construído no século 19.
Além disso tudo, do outro lado do jardim da mansão há um segundo edifício todo iluminado, que foi transformado em loft. Hoje contemporânea, a morada passou por reformas que lhes deram novos ares, por meio de revestimentos com materiais preciosos e modernos. Chamam a atenção o mármore no piso da sala, elementos brilhantes pontuais no teto, piso de madeira com alguns recortes em vidro em alguns ambientes como no jardim, e vitrais nas portas que dão para o terraço. A coleção de obras de arte contemporânea de Depardieu também não é nada desprezível.
Sobre a próxima morada do ator, pouco se sabe. Mas vai ser difícil Depardieu encontrar outro palácio como este que ele agora deixa para trás em Paris.A distribuição da residência lembra um grande galpão, com muito espaço e portas, janelões e partes do teto envidraçadas, que trazem luz natural em abundância para dentro dos espaços. A integração também foi palavra de ordem, já que o quarto ganhou portas de vidro que se abrem totalmente para o jardim. Outros cômodos são parcialmente integrados ou separados por portas de correr. No mais, arte de todos os tipos está espalhada pelos ambientes, por meio de esculturas e objetos datados de outros tempos.